Símbolo da cultura Japonesa, a Gueixa, em japonês Gueisha ou Geiko, é considerada a "mulher das artes", ou seja, aquela que dedica sua vida à profissão de gueixa, num mundo com possibilidades de educação, de aprendizagem e aprimoramento das etiquetas, dos afazeres domésticos, tudo isso, focado no ensino das artes em geral: dança, canto, música, literatura, pintura, dentre outros.
Ademais, são estudiosas da cultura japonesa milenar e, com isso, preservam as tradições de seu país. Dessa maneira, as gueixas simbolizam o sagrado, a tradição, a delicadeza, a beleza, o mistério, a força.
Assim, para ser gueixa, a menina a partir dos 10 anos de idade começa a ser treinada numa casa só de gueixas (Okiya) e de mulheres experientes que lhes ensinam as etiquetas e também sobre a arte da sedução, uma vez que uma das funções da gueixa era entreter convidados nas reuniões em locais públicos ou privados, seja dançando, cantando, recitando versos ou contando histórias.
Importante ressaltar que as gueixas muitas vezes foram apontadas como sinônimo de prostitutas, aquelas que seduziam e manipulavam. Nesse sentido, vale lembar que no Japão medieval muitas delas seduziam os homens e, além disso, depois da segunda guerra, muitas acabaram se tornando prostitutas.
Representação de uma Gueixa
A maquiagem excêntrica da Gueixa é formada por uma pele branca (rosto, pescoço e colo), lábio vermelho carmim em forma de coração, sobrancelhas pretas avermelhadas e os cabelos com penteados tradicionais e adornos; muitas vezes elas usam perucas. Sua roupa tradicional é o quimono feito de seda, sendo que as aprendizes - chamadas "Maikos" -utilizam quimonos mais coloridos e com mangas mais longas.
Tatuagens
As tatuagens de gueixas são femininas e geralmente ricas em detalhes. Quem escolhe a imagem da "mulher das artes" para tatuar no corpo pretende retratar os atributos femininos, especialmente, beleza e delicadeza ou, ainda, valorizar a cultura que lhe dá origem, acrescentado-lhe outros símbolos tradicionais japoneses.
Conheça os Símbolos Japoneses.
